Essas pastas fazem parte do arquivo que encontrei no lixo, nas ruas de Paris, com o qual venho trabalhando desde 2015.
Nesta configuração, sobreponho um conjunto de pastas das quais retirei nomes e outras inscrições que pudessem expor a identidade das pessoas que eram objeto desse acervo de informações – preconceituosas – que tratavam de mulheres envolvidas na prostituição.
Essas pastas, descoloridas pelo tempo e recortadas por mim, fizeram lembrar, na observação da curadora Bianca Bernardo, o projeto moderno brasileiro, que sempre nos frusta, dando origem ao título da série.
- antigas pastas de arquivo
- 70 X 50 cm (cada)
Fotografia: Paulo Paixão